segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Falar é Fácil, Difícil é fazer

Ao ler este artigo d 1 crítico q lamenta a "venda da alma", segundo sua visão, d determinado artista em troca do "vil" metal me veio à cabeça a frase d outros artistas: "O medo de amar é não arriscar, esperando que façam por nós O que é nosso dever: Recusar o poder".

Mtas vezes é mais fácil, cômodo, perceber (real ou imaginariamente) e criticar nos outros comportamentos nossos. Assim, no tema em questão, pessoalmente como músico e prof.d música simplesmente não julgo d forma tão rápida e simples, especialmente os conterrâneos q, como eu sobrevivem naquilo q Chris Anderson & Nassim Taleb batizaram d Extremistão, onde Talento (q tem n formas e facetas) & Vocação são ítens "apenas" básicos p/a sobrevivência mas por si sós insuficientes p/o Sucesso ou sequer se destacar da multidão (YouTube q o diga rs). Onde a Renda variável é regra e não exceção, o q no longo prazo em decorrência da sempre presente necessidade d escolha entre lutar p/ manter, SE atingido, determinado padrão d vida mtas vezes não só seu mas d outros OU (Re)criar e manter, SE atingida, toda 1 logística (incluindo a motivação d outros seres humanos igualmente cheios d dúvidas e c/seus próprios problemas como cumplíces) d 1 projeto artístico e d vida ao seu redor é 1 negócio por natureza especulativo q não raro, independente d atingido o (relativo) sucesso artístico e/ou financeiro; tem como efeitos colaterais, devido entre outros motivos ao monumental consumo d energia q tal atividade exige d seus praticantes, o desenvolvimento, despertar ou agravamento d doenças d natureza física e/ou (conceituação tb até certo ponto relativa) psicológica, q, tb por sua vez não raro podem levar à morte dos protagonistas d tais aventuras e ao desarranjo das vidas q os cercam.

Assim, não é d surpreender q diante d tais sacrifícios d recompensa incerta mesmos qdo agraciados pelos caprichos da deusa Fortuna, mtos consciente (como o compositor Hector Berlioz, no caso descrito por Oliver Sacks no livro "Alucinações Musicais" na pág.273 da versão brasileira) ou inconscientemente abidquem d tal luta.

Sendo portanto a "Falta de Liberdade", comentada na crítica citada no início deste post, mtas vezes 1 excelente desculpa p/tal abdicação, q pode ser escorada tanto na manutenção d 1 mesma linha d atuação "justificada" na tentativa d manter um nível d vendagem conquistado por determinados artistas, como na falta d recur$o$$$ por parte daqueles q mal conseguem sobreviver - Há espaço p/tdo...

Aliás, na arte da sobrevivência vale outra frase da música citada acima:

"O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção"

Lugares comuns? Pode ser, mas são lugares comuns como Não se conhecer; Não saber o q se verdadeiramente quer; Deixar d curtir a viagem pensando na chegada; q levam ao medo d errar (tão entranhado pela DESeducação tradicional) e à insatisfação e desconforto qdo se chega aonde se pensou q se gostaria d chegar qdo do início da viagem...

Indicação d Leitura sobre temas afins ao artigo:

"Iludido pelo Acaso" Nassim N.Taleb Ed.Record;
"Alucinações Musicais" Oliver Sacks Ed. Cia das Letras;
"Os Sonhos não envelhecem" Marcio Borges Geração Ed.;
"Os Sons que vêm da Rua" José Ramos Tinhorão;
"O Senhor está Brincando, Sr. Feynman ?" Richard Feynman Ed.Elsevier;
"A Cauda Longa" Chris Anderson Ed. Campus Elsevier;
"Eu não sou cachorro não" Paulo César de Arujo;
"Rock 'N' Roll is Here to Pay" Steve Chapple e
"Charles Bukowski" Howard Sounes Ed. Conrad

Nenhum comentário: